28 de set. de 2014

Good bye Mamadeira

Faz um tempo que estou tentando tirar a mamadeira do bambino.
Ela foi a minha parceira por muito tempo, e ele sempre teve um apego grande. Afinal foi a substituta do meu peito, aos 8 meses.

Mas sempre soube que não era o melhor, elas tem impacto direto sobre a formação da arcada dentaria. No entanto venceu a comodidade, infelizmente.

Havia um tempo que eu queria tirar, mas nunca conseguia. Ora porque ele estava em uma fase mais difícil, ora eu estava e ora o pai. Até que uns 3 meses atras ele - eu na verdade- esqueci a bendita na minha mãe. Disse a ele que para o leite seria no copo ou não teria. Ficamos assim por 2 dias e ele aceitou, apesar de insistir que precisava dela. Sim nesses termos, ele precisava.

Na segunda quando minha mãe chegou em casa com ele da escola, ele pediu e ela deu. Eu esqueci de avisar da estratégia #fail

Voltamos a estaca zero.

Mas, como já estávamos reduzindo a quantidade do leite ele tinha a mamadeira mais a noite. Ora, não seria tão difícil assim, né não?! Não, não seria!

Pois que um dia eu acordei e decidi que era o dia. Já estava trabalhando o psicológico dele com o papo que ele já era grande, não precisava mais e tal. Ele sempre argumentava que gostava de tomar leite deitado. Assim eu não poderia mexer na comodidade dele.

Foi então que entrou aqueles copos que tem normalmente para água, de plástico com tampa e um leve bico (de plástico duro mesmo). Ele que nunca usou muito (aqui ele toma tudo no copo de vidro, ou na taça quando estamos tomando vinho hahah), passou a ser esse copinho meu aliado.

Por algumas vezes ele ainda me pediu a mamadeira, e eu disse que alguém tinha levado embora, que não tinha mais. Um dia minha mãe me ligou dizendo que ele estava uma pimenta de bravo (como alguém que ela havia conhecido - me dando indireta!) e pedindo a mamadeira, eu pedi para que ela mantivesse nossa posição (ainda não havia jogado fora a bendita). Nessa mesma noite, depois de ter tomado no copo deitado, ele me pergunta se foi um moço que levou a mamadeira, eu disse que sim e ele me solta: - Eu vou pegar esse moço e vou bater nele!! - Depois disso nunca mais pediu. Colocou a raiva para fora e se resolveu :-))

Estamos caminhando aos 2 meses de desapego e indo muito bem. Hoje ele se orgulha e diz para todo mundo que agora usa o copo.

Que assim seja com a chupeta! Amém!

24 de set. de 2014

15 Dias sem Gritar

Aqui em casa eu sempre fui a mais paciente. Rodrigo tem um pavio mais curto, faz parte da personalidade dele. Pra tudo ele é assim.

Só que de uns tempos pra cá meu pavio também tem se encurtado. Bambino tem conseguido me tirar do sério. E olha, tem sido muito difícil.

As birras estão grandes, se joga no chão no meio da igreja e faz escândalo. Solta da nossa mão na rua e sai correndo, sobe onde pode realmente cair, joga as coisas no chão de proposito e por aí vai.

Eu no final da minha paciência, depois de falar 50 milhões de vezes que cai -machucada - atropela - tudo mais , uso do meu último recurso: o famigerado grito.

Mas não tenho orgulho disso. Me sinto muito mal depois, principalmente quando ele me diz que está com medo.

Me pego pensando, Cristo gritava com as pessoas?!? Eu mesma respondo: Não. E eu quero seguir me aperfeiçoado para ter uma vida próxima a Cristo.
Que raios estou eu ensinando ao meu filho?!?

Também me pego pensando que me faltam recursos para fazer que ele me escute, mas cabe a mim procurar saídas, não cabe a ele.

Sendo assim me propus o desafio de não gritar, sequer elevar meu tom  de voz com ele por 15 dias. E estamos indo bem.

Meu desejo é que esses dias me condicione a fazer  diferente sempre! E que eu não precise mais de metas, que se torne regra na minha vida.


17 de set. de 2014

Desejo

As vezes eu tenho vontade de colocar bambino embaixo do braço, catar as coisas essenciais e ir morar no sitio do meu avó para viver de cultura de subsistência.

Sem stress do dia a dia. Somente a sobrevivência no sentido mais puro da palavra. Sem mundo para conquistar, sem usar os idiomas adquiridos, sem obrigações estúpidas de ter tudo em ordem para a boa convivência. Apenas sobreviver.

As vezes falta um "trisco" para que eu faça isso, as vezes parece uma realidade muito distante.

Hoje estou no "trisco".

Let's see.
imagem do Google