23 de fev. de 2015

O negócio é orar

Eu faço parte do grupo de louvor, apesar desse ano estar afastada devido a correria da vida. Não estava dando conta dos ensaios, e ou eu faço direito ou não faço.
Não considero essa pausa como "lançar mão" da obra, pois Deus conhece meu coração, não estou desistindo daquilo que Deus me deu.

Mas, certo dia enquanto estava na ministração, Deus me disse no coração com todas as letras: Sua vida vai mudar, quando você começar a orar.

Mas eu sempre orei. Uns dias mais, ou menos. Mas não passei um dia sem falar com Deus. Afinal, onde está o gap? a lacuna?

Refletindo sobre isso, creio que na entrega. A entrega que tanto já escrevi aqui.

E voltando ao que disse no começo, ou faço direito ou não faço, eis que venho aqui dizer que iniciarei na madrugada de terça para quarta uma campanha de oração na madrugada, as 3 da manhã. Serão 4 dias. E porque não hoje? Pois essa noite eu preciso dormir, já que na noite passada eu quase não dormi, e nada relacionado ao sono do bambino.

Pensei em não compartilhar essa campanha, já que não quero ser como os fariseus que oravam em pé na sinagoga, Mas minha intenção é convidar quem quiser participar.

Oração é a maneira que o Espírito Santo nos lapida, nos aproxima do Pai, estreita nossa relação. Precisamos também orar pelo mundo, as guerras que ocorrem, que matam inocentes e muitas delas crianças. Orar pela intervenção divina no que tange a esse novo estado que tem matado cristãos e tantos tantos inocentes, lá no Sul do Iraque e um pouco da Síria. Pelos missionários que estão mundo afora e fazem o que nós muitas vezes não temos coragem de fazer, olhando e amando mais o próximo do que seu própria conforto, segurança e vida.
Orar para que esse Brasil melhore, que a corrupção seja estancada, que os necessitados sejam priorizados e que o evangelho possa ser pregado.

Orar por nós e os nossos, e para que nosso amor seja reacendido e mantido. Para que possamos nos aproximar de Deus mais e mais.

"E se meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" 2 Cronicas 7:14.

Candidatas a barrigudinhas e barrigudinhas, vocês estão na minha lista.

Quede con Dios.

11 de fev. de 2015

Cama Compartilhada

A cama compartilhada surgiu na nossa vida de maneira natural. Não foi algo impositivo, surgiu de uma demanda de nós três, como forma de viver melhor na nossa nova estrutura de familia.

Lembro da primeira noite em casa, acordei e Rodrigo estava sentado na cama, com Gianlucca no colo, no escuro. Perguntei o que ele estava fazendo, me disse que o berço era muito grande e talvez solitário para um bebê de 3 dias apenas.

Outra necessidade foi devido as cólicas, bambino dormia mesmo por cima da nossa barriga, ouvindo nosso coração e com a barriga bem quentinha. Sim, no outro dia estávamos quebrados, mas ele bem.

A terceira necessidade era a amamentação. Ele mamava umas duas vezes na noite, e nossa como era confortável! Só tirava o peito pra fora e Gianlucca se encontrava, mamava e dormia! Tinha por hábito não conversar com ele a noite, pra entender que era noite.

Claro que nesse início de vida ele dormiu no berço, que ficava ao lado da minha cama, encostado mesmo. Mas foi pouco. Durante o dia os cochilos eram no berço ou no carrinho, ou até mesmo no sofá em cima do meu travesseiro.

Aí que bambino foi crescendo, e continuamos a colocar ele conosco. Dormia mais fácil e quando não dormia, eu cochilava, o que me ajudava muito no outro dia, ao invés de ficar levantando a cada 30 segundos pra acudir ele no berço.

Sim, fiz tentativas que ele dormisse sozinho. Quando bebê deixei ele no berço virando de um lado para outro, até dormir (que na verdade não dormiu, e eu desisti e fui pra cama com ele). Quando maiorzinho com 2 anos mais ou menos, coloquei o berço no quarto dele e ficava sentada no chão até dormir, ou ninava no colo e colocava no berço. Mas nunca durou, sempre acordava e ia pra nossa cama.

Ele sempre foi espaçoso (pra não dizer folgado, marido não gosta desse adjetivo) e sempre dormiu atravessado, com os pés em cima de um, o braço em cima do outro, virando 1 milhão de vezes na cama, em rotação de 180°.
Isso se tornou um problema quando maior, pois ficou impossível de administrar dois adultos e uma criança de 2 metros de altura quando dormia.

Foi então que compramos uma cama. Obaaaa agora vai! Mas não funcionou muito bem. Por comodidade e cansaço dessa loucura dele não dormir, eu tascava Gianlucca na nossa cama e dormia. Eu sempre dormia primeiro, não sem antes surtar por ele não dormir, ou me chutar, deitar com o bumbum na minha cabeça e coisas assim. Pra ajudar, marido começou a dormir na cama do bambino pra ficar mais confortável, algo antes impossível quando era somente o berço. A situação então começou a me incomodar

Foi então que o impensável aconteceu. Gianlucca foi viajar com os meus pais. Comemorei absurdamente o fato que chegaria do trabalho, comeria, tomaria meu banho e dormiria, sem stress do sono por 3 longas noites! Era o refrigério que meu corpo precisava.
Vocês não imagimam o que aconteceu: EU NÃO DORMI!! Sério, não conseguia dormir. E não era saudade do bambino (sentia falta dele, mas não me tirava o sono, entendem?!?). Simplesmente eu não conseguia deitar cedo, e quando deitava não dormia. Amo quando a vida te dá um choque de realidade! Ele não é o problema (apesar de não gostar muito de dormir), mas eu era! Algo não estava bom comigo.

Bambino chegou na quinta, dormiu conosco na cama. Na sexta eu decidi comigo mesma e sem consultar o principal interessado que era hora de vivermos uma nova etapa da nossa vida. Cada um na sua cama.

Foi ótimo enquanto durou, importante pra ele, pra mim e para Rodrigo. Mas era hora de subir o nível.

Na sexta eu disse pra ele que nós iriamos dormir na cama dele. Que ficaria com ele, até deitaria na cama dele, com ele. Mas não mais na cama da mamãe, do papai e do Gianlucca (sim, dessa forma que ele denominava a minha cama hahahah).

Surpreendentemente ele dormiu rápido nessa primeira noite! Peguei no colo, cantei, coloquei na cama e depois segurando a minha mão e eu sentada na chão ele dormiu!

Seguimos assim desde então. E apesar de 3 semanas assim tem dias que não são fáceis. Ele já dormiu em 15 minutos, ouros dias foram 1:45min pra dormir. Eu repetia meu mantra de que vai passar! Vai passar! E ainda eu uso.

Vai passar, tudo passa e muda. Os maus momentos, e os deliciosos também. Não vale a pena surtar com Gianlucca nos momentos complicados, pois vão impactar nos bons momentos, e esses últimos quero viver de maneira voraz!

É isso, acabou! Que venha todas as outras novas fases e conquistas. We are ready, baby!