Senta que lá vem o desabafo.
Eu ainda fazia pós graduação quando engradivei do bambino.
Já grávida em uma aula de gestão de carreira precisávamos escrever sobre nosso momento atual e futuro. Ao encontrar essa cartinha pra mim mesma vi que mesmo sem me lembrar do que tinha escrito aquelas diretrizes ainda me guiam.
Ali escrevi o quanto tinha consciência que a maternidade me mudaria, mas passado mais de 3 anos do bilhete hoje tenho certeza que eu não podia imaginar o quanto, e finalmente que optaria a continuar trabalhando.
Afinal para que eu trabalho? Trabalho por mim, pois esse crescimento e amadurecimento como profissional me torna uma pessoa feliz e isso reflete na Maira mãe. Claro que eu pensei inúmeras vezes em ser mãe em tempo integral e em como seria incrível poder participar ativamente do dia do meu filho. Mas me faltam habilidades. Eu não conseguiria entrete-lo o tempo todo e inevitavelmente ele acabaria na TV. Entende?! Eu também amo trabalhar.
Não amo menos por isso e não sou meia mãe por isso. Gianlucca tem o meu melhor. E amo dizer toda sexta feira: thanks God, today is friday.
Afinal onde quero chegar? No meu momento hoje.
Estou negociando uma promoção há 3 meses que ainda não saiu por puro capricho alheio. Estou em uma estrutura que além de ser enxuta, não tem a gestão que eu acredito mas que penso muitas vezes pra mudar pois quero meu segundinho.
Entende que ao mudar eu terei que esperar muito mais tempo? Mas pra que a pressa?!? Eu não sei. Juro que não sei.
Marido já me pediu 2 anos e eu concordei. No entanto estamos sem prevenção desde Agosto/13 e quero muito. Pra me incentivar ainda mais achei uma GO humanista.
Só que quando escuto algumas coisas tenho vontade de parar tudo e ligar para todos os RHs que conheço. Tá valendo a pena? Complexo.
Muito complexo.
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