Minha intenção desse tema não é dizer que não dormiras mais. Ou dizer que sua vida ficará de ponta cabeça. Que sua rotina sairá completamente do lugar e nunca, em tempo algum, voltará a ser como era. Ou que sua conta bancária sofrerá danos e muitas vezes irreversíveis.
Todo adulto sabe disso, I suppose.
Até mesmo porque se a intenção é saber sobre os motivos egocêntricos de não ter filho, existem diversos livros por aí.
Mas se eu tinha real dimensão da responsabilidade de se ter filhos, depois que li um livro sobre educação positiva minha percepção levou um choque de realidade.
"Educar sem violência - Criando filhos sem Palmadas" Da Ligia Sena é muito bom. Vem de encontro com aquilo que acredito sobre educação. Aborda inclusive o tema do ponto de vista de algumas passagens biblicas e que eu concordo com a abordagem.
Mas se aborda algo que já acredito, qual então a quebra do paradigma? Os depoimentos finais minha gente. Eles me quebraram ao meio, ou melhor em migalhas. Ver pessoas que quebraram o circulo vicioso.
Desde então fiquei pensando sobre o tema. E cheguei a conclusão de que há que se pensar muito sobre os filhos. Quando ter, porque ter, com quem ter e coisas afim.
Isso porque eles são mais do que o futuro da humanidade. Eles são mais do que consumidores conscientes ou consumistas desenfreados, eles são mais do que potências de um mundo que está em construção. Eles são replicadores e multiplicadores. De amor ou violência. O que estamos ensinando ao mundo futuro?
E porque mencionei que devemos pensar com quem teremos esse filho? Já imaginou se meu marido discordasse das minhas posições? Se ao invés de conversar, agredisse? Te garanto, Gianlucca teria duas casas.
Os valores são ensinados por exemplo. Viver em um ambiente hostil gerará hostilidade.
Para mim é claro como água (não do volume morto da Cantareira): nascerá a semente plantada.
Não plante gritos. Não plante agressões. Não plante xingamentos. Plante amor, abraços, beijos, cheiros e muitas gargalhadas.
Esta disposto a repetir a mesma instrução mil vezes? Ou a respirar fundo quando a paciência for embora?
Está disposto a ter sua casa desajeitada? A compartilhar sua cama? A ajudar em tudo que for solicitado?
Está disposto a não viver para si? A se permitir se fusionar e se entregar?
Calma não será por toda a vida assim. Tenho certeza que seu filho não chegará aos 15 anos querendo dormir na sua cama.
Mas se ele quiser?!? Lhe pergunto: e qual é o problema??? Aproveite. Seguindo a ordem natural da vida você estará com ele nessa vida por pouco tempo (não viveremos 200 anos) quanto mais melhor. Para que no dia que houver a necessidade da despedida que ela seja feita transbordante de amor e completude.
💞Seja um replicador de amor. 💜💜💓💓
Adorei o seu post!
ResponderExcluirMuito legal mesmo...PARABÉNS.
querosermami.blogspot.com.br
Oi Fê obrigada! Saiu do fundo do coração.
ExcluirVolte sempre ;) é muito bem vinda.
Amo lê suas publicações!!!! Mesmo ainda não sendo mãe compartilho do mesmo pensamento. Bjos!!!!
ResponderExcluirOi Lyanna. Obrigada! Demorou pra escrever, pois penso bastante hahaha.
ExcluirÉ uma responsabilidade gigante! Bjs enormes!!